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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Que a felicidade...


"Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda a simplicidade, de dentro pra fora, de cada um para todos".

Carlos Drummond de Andrade




terça-feira, 22 de novembro de 2016

Definição de Amyr Klink sobre VIAJAR

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Amyr Klink

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Definição de Osho sobre AMAR

O amor é um estado de consciência em que você está alegre, em que o seu ser dança de alegria. É algo que vibra, se irradia a partir do seu centro; algo que pulsa ao seu redor. O amor atinge todas as pessoas: pode atingir mulheres, homens, assim como pode atingir pedras, árvores e estrelas.
Quando falo de amor, estou falando desse amor: um amor que não é um relacionamento, mas um estado de ser. Lembre-se sempre que eu uso a palavra “amor”, eu a uso como um estado de ser, não como um relacionamento.

Relacionamento é apenas um aspecto muito pequeno do amor. Mas a ideia que você faz do amor é basicamente a do relacionamento, como se isso fosse tudo.

O relacionamento é necessário apenas porque você não pode ficar sozinho, porque você ainda não está pronto para a meditação. Portanto, a meditação é um dever antes de você poder realmente amar. Deve-se ser capaz de ficar só, completamente só, e ainda assim ser imensamente feliz. Então, você é capaz de amar. Então o seu amor não é mais uma necessidade mas, um compartilhamento, não mais uma necessidade; Você não vai se tornar dependente das pessoas a quem ama. Você vai compartilhar, e compartilhar é lindo.

Mas o que comumente acontece no mundo é, você não tem amor, a pessoa a quem você pensa que ama não tem amor no seu ser também, e ambos procuram amor um no outro. Dois mendigos mendigando um ao outro! Daí a luta, o conflito, a disputa contínua entre os amantes, sobre trivialidades, sobre insignificâncias, sobre idiotices, mas ambos continuam competindo.

A disputa básica é que o marido pensa que não está recebendo o que lhe é de direito, a esposa pensa que não está recebendo o que lhe é de direito. A esposa pensa que está sendo enganada e o marido também pensa que está sendo enganado. Onde está o amor?

Ninguém se incomoda em dar, todo mundo quer receber. E quando todo mundo está atrás de receber, ninguém recebe e todo mundo se sente prejudicado, vazio, tenso.

Os fundamentos básicos estão faltando, e você construiu um templo sem fundações. Ele pode ruir a qualquer momento. Você sabe quantas vezes seu amor desmoronou e ainda assim você continua fazendo a mesma coisa uma vez atrás da outra.

Você vive em total inconsciência. Você não vê o que tem feito da sua vida e da vida dos outros. Você segue em frente mecanicamente, como um robô, repetindo os velhos padrões, sabendo muito bem que fez o mesmo antes. E você sabe qual sempre foi o resultado, e no fundo também está procurando que aconteça o mesmo outra vez – porque não há diferença. Você está se preparando para a mesma conclusão, o mesmo colapso.

Se você pode aprender alguma coisa com o fracasso do amor, será tornando-se mais atento, mais meditativo, mais consciente. E por meditação eu quero dizer de se alegrar sozinho. Raríssimas pessoas são capazes de ser felizes sem nenhum motivo – só por sentar-se em silêncio e contentes. Outros vão achar que estão loucas, porque a ideia de felicidade é a de que felicidade tem de vir de outra pessoa.

A meditação libera o seu esplendor aprisionado. E você fica tão feliz, uma tal euforia brota do seu ser, que você não precisa de nenhum relacionamento. Ainda assim, você pode se relacionar com as pessoas… e essa será a diferença entre relação e relacionamento.

Relacionamento é uma coisa: você se aferra a ele. Relação é um fluxo, um movimento, um processo. 

Você conhece uma pessoa, vocês estão amando, porque vocês têm tanto amor para dar – e quanto mais vocês dão, mais vocês recebem. Depois de ter entendido essa estranha aritmética do amor: quanto mais você dá, mais você tem. Isso é exatamente contra as leis econômicas que se aplicam ao mundo exterior.

Depois de saber disso, se você quiser ter mais amor e mais alegria, você dá e compartilha, então simplesmente compartilha. E seja quem for que permita a você compartilhar sua alegria com ele ou ela, você se sentirá grato a ele ou a ela. Mas isso não é um relacionamento, é um fluxo como o de um rio.

O rio passa ao lado de uma árvore, cumprimenta-a, alimenta-a, dá-lhe água… e vai em frente, dançando. Ele não se prende à árvore. O vento chega, dança ao redor da árvore e segue em frente. E a árvore empresta o seu perfume ao vento.

Isso é relação. Se a humanidade crescesse, amadurecesse, essa seria a maneira de amar: as pessoas se conhecendo, compartilhando, seguindo em frente, sem possessividade, sem dominação. 

Do contrário, o amor se torna um jogo de poder.

Osho







O tempo atual, Coronavírus, Armação dos Búzios, 2020.

Nasci em 1984, finalzinho da Ditadura Militar ; Tenho 35 anos, e nunca pensei em viver algo parecido nessa minha vida... Os tempos mudaram....